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O que é a artrite reumatoide

A artrite reumatoide é a doença reumática mais comum. Conheça quais os sintomas da artrite, causas e diagnóstico.

O que é a artrite reumatoide?

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória que faz com que o sistema imunológico ataque por engano os tecidos saudáveis do próprio corpo (ou seja, trata-se de uma doença autoimune). Estima-se que afete cerca de 50 a 70 mil portugueses (com maior frequência as mulheres).

A dor, o inchaço e a rigidez nas articulações são os sintomas mais visíveis e muito incómodos. António Vilar, especialista em Reumatologia e médico nos consultórios privados do Hospital Lusíadas Lisboa, explica esta doença.

Causas

A artrite reumatoide é uma doença autoimune, sem causas específicas conhecidas.

Sintomas da artrite reumatoide

As crises prolongam-se por semanas ou meses. Além disso, podem aparecer nódulos duros nos cotovelos ou na zona dorsal dos dedos das mãos e dos pés, fadiga, perda de peso e anemia. Outros sintomas envolvidos são:

  • Inflamação das articulações;
  • Dor (especificamente dor noturna, que interrompe o sono);
  • Rigidez pela manhã;
  • Inchaço e, por vezes, vermelhidão nas articulações (sobretudo nos punhos, mãos e pés).

Com o tempo, a deterioração progressiva das articulações afetadas pode levar a deformidades;

Diagnóstico

O exame clínico é o principal meio de diagnóstico, embora alguns exames e análises possam ajudar a confirmar a doença ou a descartar outras patologias. Na Consulta de Reumatologia do Hospital Lusíadas Lisboa é feito o diagnóstico e tratamento médico das doenças reumáticas. Dispõe de uma consulta inovadora para grávidas com doença reumática, de consultas de osteoporose, artrite na criança, lúpus, Espondilite e Artrite Reumatoide.

Realiza ecografias do aparelho locomotor e técnicas reumatológicas. A artrite reumatoide interfere no desempenho de mais de 70% dos doentes em idade ativa entre os 35 e os 65 anos e por isso o diagnóstico precoce é fundamental: “Se ocorrer nos primeiros seis meses do início da doença e se o tratamento for iniciado de imediato, o prognóstico é melhor, sendo possível travar a incapacidade funcional e laboral, diminuir as comorbidades [presença ou associação de duas ou mais doenças ao mesmo tempo] e prolongar a esperança média de vida do doente”, diz António Vilar.

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